Horas depois do massacre na discoteca LGBT Pulse de Orlando, Florida, muitos pais e amigos procuravam as vítimas.
Depois do massacre na discoteca LGBT Pulse, em Orlando, Florida, nos Estados Unidos, na madrugada de domingo, muitos pais e amigos das vítimas continuavam sem saber do paradeiro de dezenas de pessoas que tinham decidido ir à “noite latina” organizada para aquela noite.
Não sei nada do meu filho. E ninguém sabe dizer-me onde se encontra.
Mãe, vítima massacre Orlando
O massacre, levado a cabo com uma arma de assalto pelo norte-americano de origem afegã de 29 anos, Omar Mateen, deixou pelo menos 50 vítimas, algumas das quais morreram já num hospital da região, enquanto outras se encontravam nos cuidados intensivos.
As soon as we have any information we will update everyone. Please keep everyone in your prayers as we work… https://t.co/3EY0fQ926m
— Pulse Orlando (@pulseorlando) 12 de junho de 2016
Uma mulher disse à agência Reuters que se encontrava muito preocupada por não saber onde se encontrava o seu filho, dentro da discoteca no momento em que começou o ataque.
“O meu filho estava na discoteca com o namorado dele e com outros amigos. Sei que o namorado foi alvejado várias vezes e que se encontra no hospital, nas urgências. Mas não sei nada do meu filho. E ninguém sabe dizer-me onde se encontra,” disse Natalie Murry.
Outra mulher, não identificada pela Reuters, contou que a filha lhe telefonou aos gritos da discoteca Pulse a contar que tinha sido atingida num braço.
“Não sei de mais nada,” disse aos jornalistas.
Entretanto, sucedem-se as várias homenagens às vítimas do massacre pelo país.
Our hearts are with the Orlando victims, their families and the LGBT community. #LoveIsLovepic.twitter.com/vMPzfWa6Y7
— Google (@google) 12 de junho de 2016