Telefonemas do autor do massacre de Orlando para os serviços de emerigência reforçam a pista do terrorismo "jihadista".
O autor do massacre de Orlando identificou-se como “soldado islâmico” e ameaçou detonar um carro carregado com explosivos. Essas são algumas das informações novas que ficaram a ser conhecidas com a divulgação das gravações das chamadas de Omar Mateen para o 911, o número de emergência norte-americano.
“A cronologia dos acontecimentos, baseada nas comunicações por rádio, mostra claramente que a polícia chegou ao clube no espaço de minutos e abriu fogo contra o suspeito. Esse pormenor é importante, porque fez com que ele tenha parado imediatamente o fogo e se tenha barricado nas casas de banho com reféns”, disse à imprensa John Mina, chefe da polícia de Orlando.
O ataque a um clube gay, na semana passada, fez 49 mortos. Há também várias dezenas de feridos, incluindo vários em estado grave.
Outro pormenor importante retirado das gravações é que Mateen falou em árabe com o operador do 911 e pediu o fim dos bombardeamentos americanos às posições do Daesh no Iraque e na Síria.
O FBI estará ainda a esconder detalhes? Leia aqui.
This is all the FBI is willing to let us know of one of two conversations between Omar Mateen and a 911 operator: pic.twitter.com/D7XDrnAPUW
— Robert Mackey (@RobertMackey) June 20, 2016