O Senado norte-americano, maioritariamente republicano, rejeitou, sem surpresa, o endurecimento das leis relativas à utilização de armas de fogo, proposto pelos Democratas depois do atentado de…
O Senado norte-americano, maioritariamente republicano, rejeitou, sem surpresa, o endurecimento das leis relativas à utilização de armas de fogo, proposto pelos Democratas depois do atentado de Orlando.
Também não passaram duas propostas, apresentadas pelos Republicanos, sobre a mesma matéria, uma demonstração clara de posições antagónicas:
“Porquê passar por uma revista tão minuciosa para embarcar num avião, e proteger-me contra o terrorismo, quando permitimos que pessoas que estão numa lista de terroristas comprem uma arma?” – Pergunta a senadora democrata de Maryland, Barbara Mikulski.
Democratas e Republicanos não se entendem. Ainda assim, os segundos dizem que está na altura de pôr de lado as diferenças e chegar ao consenso. Resta saber quem deve ceder:
“Este é um problema grave que requer uma resposta séria. Há, seguramente, uma solução e estou empenhada em encontrá-la. Mas para encontrar essa solução temos de unir-nos em vez de apresentar propostas concorrentes que, na sua maioria, chumbaram nesta câmara quando votámos em dezembro. Vamos pôr de lado a competição apresentar, em conjunto, uma proposta que seja eficaz e que permita conseguir um resultado para o povo americano”, afirmou a senadora republicana de New Hampshire, Kelly Ayotte.
Um resultado difícil de alcançar já que não será fácil convencer os Democratas a deixarem de pôr em causa a 2ª emenda, e a venda livre de armas, e os Republicanos a deixarem de defendê-la como sendo um direito fundamental previsto na Constituição.