Em Espanha, o Partido Popular do primeiro-ministro Mariano Rajoy voltou a vencer as eleições deste domingo, sem conseguir atingir a maioria absoluta, à semelhança do escrutínio de…
Em Espanha, o Partido Popular do primeiro-ministro Mariano Rajoy voltou a vencer as eleições deste domingo, sem conseguir atingir a maioria absoluta, à semelhança do escrutínio de Dezembro.
De acordo com os resultados quase definitivos, o PP terá obtido 137 lugares no parlamento, mais treze do que no último sufrágio.
Um resultado longe da maioria absoluta, mas que levou Mariano Rajoy a “reclamar o direito a governar”, durante o discurso de vitória esta noite, na sede do partido em Madrid.
Gracias a todos los miembros del @PPopular, la victoria es vuestra y de los españoles que han creído en este proyecto. Por #España, #Afavor
— Mariano Rajoy Brey (@marianorajoy) June 26, 2016
Os Socialistas do PSOE mantêm o segundo lugar (85 assentos), mesmo depois de terem perdido cinco lugares no parlamento.
A coligação entre o partido anti-austeridade Podemos e a formação Izquierda Unida mantém o mesmo número de votos que lhe permite arrebatar o mesmo número de assentos, 71.
A formação Ciudadanos, em último lugar no escrutínio, perde oito lugares no parlamento ao ter conseguido obter 32 assentos.
Segundo os resultados finais, apenas o PP ganhou votos, relativamente ao último sufrágio, e depois de ter rejeitado avançar com uma proposta de governo após o escrutínio.
Sólo PP ha subido en votos pic.twitter.com/4nsmk3iiXQ
— María Ramos (@RamosMa_) June 26, 2016
Uma configuração que, segundo os analistas, não deverá permitir que o país saia do impasse que marcou o último sufrágio, quando nenhum partido conseguiu apresentar uma coligação viável para o país.
¿Y ahora qué? Guía para no perderse en los pactos del 26J https://t.co/uxs3YxTcGNpic.twitter.com/uEUkVGDrZn
— Kiko Llaneras (@kikollan) June 26, 2016
Nos últimos seis meses a paisagem política em Espanha alterou-se radicalmente. Desde o regresso à democracia no final dos anos 70 que Conservadores e Socialistas se alternavam no poder. No entanto, as medidas de austeridade impostas por Bruxelas vieram alterar esse equilíbrio que por sua vez levou ao redesenhar da paisagem política à esquerda.
Em jogo esteve um total de 350 assentos parlamentares a dividir por quatro grandes partidos e seis formações regionais.