"Brexit": Tempos de turbulência para as companhias aéreas britânicas

"Brexit": Tempos de turbulência para as companhias aéreas britânicas
De  Patricia Cardoso com AFP, Reuters, Lusa
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Turbulência à vista para as companhias aéreas britânicas, devido ao “Brexit”.

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Turbulência à vista para as companhias aéreas britânicas, devido ao “Brexit”.

A companhia de baixo custo EasyJet deixa um alerta sobre os seus resultados na segunda metade do ano, o que fez afundar os títulos na bolsa de Londres pela segunda sessão consecutiva.

A empresa alerta que o resultado do referendo vai criar incerteza na economia e junto dos consumidores e que isso se vai refletir nas vendas no segundo semestre. A transportadora estima que as receitas recuem pelo menos 5%, face ao mesmo período do ano passado.

A IAG, casa mãe da British Airways e de Iberia, baixou também as suas previsões financeiras.

Logo após o referendo, a Ryanair alertou para um eventual aumento das tarifas, devido a aplicação de taxas suplementares.

Para alguns analistas é o fim dos tempos de abundância para as companhias aéreas britânicas.

Até agora, as companhias britânicas beneficiaram do Céu Único Europeu para se impôr no mercado europeu, sobretudo, ao nível das viagens de baixo custo graças à abertura de novas ligações. Mas o acesso ao mercado único europeu da aviação terá de ser renegociado devido ao “Brexit”.

A EasyJet é uma das companhias que já escreveu às autoridades britânicas e europeias a pedir que o Reino Unido possa manter-se no Céu Único Europeu.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) está preocupada.

A organização considera que o tráfego de passageiros britânicos pode recuar entre 3 e 5% até 2020, devido à desaceleração económica e à desvalorização da libra. Isso vai afetar o crescimento do setor.

O crescimento do volume de passageiros pode recuar até 1,5% por ano a curto prazo, diz a IATA.

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