Pelo menos duas vítimas mortais e mais de 40 feridos
Pelo menos duas vítimas mortais e mais de 40 feridos – é o balanço de um ataque terrorista em Daca, capital do Bangladesh.
Um grupo de homens armados mantém pelo menos 20 reféns num restaurante situado no bairro das embaixadas da cidade.
A responsabilidade pelo assalto foi reivindicada pela organização terrorista “Estado Islâmico”, que informou também terem sido mortas 20 pessoas.
As autoridades locais referem que dois agentes policiais foram mortos e dizem que uma operação de resgate poderá ser desencadeada a qualquer momento.
#Bangladesh : l'Etat islamique parle de «plus de 20 morts de différentes nationalités» https://t.co/ZqcrUyknlPpic.twitter.com/mxK6YyG1tq
— Libération (@libe) 1 juillet 2016
Houve troca de tiros entre as forças de segurança e os assaltantes, que entraram no restaurante com armamento pesado. Testemunhas dizem ter ouvido explosões.
O número exacto de atacantes não foi ainda confirmado – fontes policiais avançaram que um grupo de entre oito e nove homens armados irrompeu no restaurante Holey Artisan Bakery pelas 21h20 locais e começaram a disparar.
A polícia suspeita que se tratem de fundamentalistas muçulmanos, pois foram ouvidos cânticos islâmicos durante o ataque.
Um perímetro de segurança foi instalado pelas autoridades em redor do local, situado num dos quarteirões mais movimentados da cidade, uma zona muito frequentado por turistas.
Entre os reféns encontram-se vários estrangeiros, ainda de acordo com a polícia.
O incidente aconteceu perto de um bar conhecido como Nordic Club, ponto de encontro de expatriados nórdicos, e situado nas proximidades da embaixada do Qatar.
Os atos de violência de motivação extremista islâmica já fizeram este ano 50 vítimas mortais no Bangladesh.
Desde 2013 o país sofreu uma vaga de ataques de terroristas que se intensificou no ano passado, o que levou a polícia a lançar uma ampla operação que levou à detenção de milhares de suspeitos.
Algumas das ações terroristas foram reivindicadas pelo grupo jihadista “Estado Islámico” e outras pela Al Qaeda.