Os sete alsacianos suspeitos de ligações ao autoproclamado Estado Islâmico foram condenados a penas entre os seis e os nove anos de prisão pelo crime de associação…
Os sete alsacianos suspeitos de ligações ao autoproclamado Estado Islâmico foram condenados a penas entre os seis e os nove anos de prisão pelo crime de associação criminosa.
É uma decisão do medo
A justiça francesa deu como provadas as acusações contra os homens com idades entre os 24 e os 27 anos.
A pena mais pesada foi para Mohammed-Aggad, irmão de um dos bombistas suicidas do Bataclan, em Paris.
A defesa já anunciou que vai recorrer. “É uma decisão do medo, num país com medo, por magistrados que estão aqui para responder a esse medo e sem liberdade de escolha. Sabíamos disso e não estamos surpreendidos. O meu cliente sofreu com o peso do nome. Foi o primeiro a ser interrogado e o primeiro alvo do Ministério Público durante o processo. Por isso, não estamos surpreendidos” refere a advogada Françoise Cotta.
De acordo com a acusação, os homens terão viajado para a Síria – entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014 – para receber treino militar do autoproclamado Estado Islâmico. Na Europa, o grupo teria por objetivo recrutar novos elementos.