Rússia: Condutor de limpa-neves admite negligência que conduziu à morte do presidente da Total

Um processo em tribunal resolvido desde o primeiro dia de audiência na Rússia.
Os dois principais suspeitos da morte do patrão da petrolífera Total, após um acidente de avião, declararam-se culpados, durante a abertura do julgamento em Moscovo.
No banco dos réus, o condutor de um limpa-neves, na origem do acidente, e o seu responsável hierárquico admitiram o crime de “violação das regras de segurança”.
Outros três responsáveis do aeroporto de Vnoukovo de Moscovo, a maioria controladores aéreos, vão responder pelas mesmas acusações durante dois a três meses de audiências.
O avião que transportava Christophe de Margerie, presidente do grupo petrolífero francês Total, tinha-se despenhado em Outubro de 2014, depois de colidir com um limpa-neves, durante a descolagem.
A comissão de inquérito russa tinha evocado uma situação de negligência criminosa, depois de ter encontrado 0,6 gramas de álcool no sangue do condutor do limpa-neves.
Para lá de Margerie, outras três pessoas morreram no acidente, entre as quais dois pilotos e uma hospedeira de bordo.
De Margerie, considerado um “verdadeiro amigo” por Vladimir Putin tinha falecido no acidente depois de ter criticado as sanções “injustas e improdutivas” contra Moscovo.