Pedido de casamento entre duas mulheres, em plenos Jogos Olímpicos, torna-se viral nas redes sociais.
A imagem está a desafiar preconceitos, a dar que falar e é já uma das mais icónicas destes Jogos Olímpicos.
A não-discriminação (...) faz parte da nossa carta de princípios. O que aconteceu leva esse espírito ainda mais longe, porque é uma celebração.
Porta-voz do Comité Olímpico Internacional
É uma história de amor entre duas mulheres: Isadora Cerullo, jogadora da seleção brasileira feminina de râguebi a 7 e Marjorie Enya, gestora do estádio onde decorreram as provas. Enya pediu Cerullo em casamento e a jogadora aceitou. Tudo aconteceu frente às câmaras de televisão e às objetivas dos fotógrafos, durante a cerimónia das medalhas.
Winning isn't everything: Brazilian Rugby player Isadora Cerullo lost the match, but won the game: proposal on field pic.twitter.com/ZroZuiHkER
— Mark Spiessl (@MSpiessl) August 9, 2016
“Para o Comité Olímpico Internacional, é uma história positiva. A não-discriminação com base na raça ou na religião e, agora, também com base na orientação sexual, faz parte da nossa carta de princípios. O que aconteceu leva esse espírito ainda mais longe, porque é uma celebração. Foi boa a sensação, esta manhã, quando vi a notícia”, reagiu Mark Adams, porta-voz do COI.
Nas ruas do Rio de Janeiro, os preconceitos parecem também, em grande medida, ter passado à história.
Este foi o primeiro ano em que o râguebi feminino entrou nos Jogos Olímpicos. Para a história ficou também a Haka das neozelandesas, derrotadas pela Austrália na final.