A polémica instalou-se na Rússia por causa do relatório de uma organização de direitos humanos que menciona casos de mutilação genital feminina em aldeias do Daguestão, república maioritariamente muçu
A polémica instalou-se na Rússia por causa do relatório de uma organização de direitos humanos que menciona casos de mutilação genital feminina em aldeias do Daguestão.
Os testemunhos revelam que a prática é realizada em condições primitivas, sem anestesia, em meninas até três anos de idade.
Um líder muçulmano regional disse que apoia a prática como forma de controlar o que chamou de “deboche feminino” e obteve o aplauso de um alto representante da Igreja Ortodoxa, a mais professada na Rússia.
O post no Facebook do arcebispo Chaplin, em apoio ao imã, fez alastrar a controvérsia sobre o que se passa nesta república no sudoeste do país, maioritariamente muçulmana.
A mutilação genital feminina é classificada pelas Nações Unidas como um grave atentado à saúde e ao bem-estar.