A Rússia regressa ás urnas este domingo num sufrágio que, longe de renovar o parlamento, deverá confirmar a maioria do partido Rússia Unida de Vladimir Putin.
A Rússia regressa ás urnas este domingo num sufrágio que, longe de renovar o parlamento, deverá confirmar a maioria do partido Rússia Unida de Vladimir Putin.
Quatro anos após as denúncias de fraude no anterior sufrágio e face a uma oposição liberal ausente, a campanha eleitoral foi marcada pelo encerrramento do único instituto de sondagens independente do país – o instituto Levada – suspenso por alegadamente receber financiamento estrangeiro.
Nas suas últimas sondagens, o Instituto Levada apontava para uma quebra no voto no partido oficial, para lá de um estudo que apontava para que um quarto dos eleitores estaria disposto a vender o seu voto por até 70 dólares.
Oficialmente, no entanto, a recessão económica acentuada pelas sanções internacionais e a quebra do preço do petróleo, não parecem abalar a popularidade de Putin, num pico de 80%.
O patriotismo exarcebado inflamado pelo presidente, a anexação da Crimeia e o papel de Moscovo no conflito sírio, deverão continuar a garantir ao partido oficial uma larga maioria no parlamento.
Segundo a ONG russa de defesa dos direitos humanos Golos, “a campanha eleitoral foi a menos ativa dos últimos dez anos”.