A construção da América pelos afro-americanos num museu

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Otimismo, resiliência e igualdade.

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Otimismo, resiliência e igualdade. Três palavras resumem o Museu Smithsonian da História e Cultura afro-americanas que abre portas este sábado no National Mall da cidade de Washington depois de quatro anos de planeamento e construção.

A inauguração acontece após uma cerimónia com presidente Barack Obama e o antecessor George W. Bush.

“The thing about this museum is that…it’s more than just telling stories about the famous” —POTUS</a> on <a href="https://twitter.com/NMAAHC">NMAAHChttps://t.co/nDep2rHj9z

— The White House (@WhiteHouse) September 24, 2016

O museu tem em exposição mais de três mil objetos – desde um navio negreiro às luvas de boxe de Mohammed Ali.

“Esta não é a história do povo negro pelo povo negro mas antes é a afirmação da forma pensar sobre a América através da lente desta comunidade. Por isso, se quiser perceber as noções americanas de otimismo, resiliência e igualdade, está aqui nesta comunidade. Por isso, na essência, a mensagem é: esta é a sua história, seja quem você for”, explica Lonnie Bunch, diretor fundador do Museu Nacional da história e cultura afro-americana.

O museu dá vida à dor e à atribulada experiência dos negros e celebra a contribuição dos afro-americanos à vida norte-americana.

“Vivemos uma época na América em que a raça conta novamente. A raça divide-nos. Este é um lugar que pode auxiliar. Ajuda-nos a encontrar as verdadeiras oportunidades para debater e talvez encontrar alguma reconciliação”, Lonnie Bunch.

Os visitantes podem explorar a complexa história da escravatura, segregação e a construção da liberdade com movimento dos direitos cívicos dos anos 60.

Uma história baseada também no desporto, música e entretenimento.

“Os criadores querem que o museu seja um local onde os cidadãos dos Estados Unidos possam aprender sobre a experiência afro-americana e o que significa para as suas vidas, no entanto, os mais recentes episódios de tiroteio contra negros junta um novo capítulo à história, que estará demasiado fresca para ser exibida”, conta o correspodente da Euronews em Washington, Stefan Grobe.

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