Com 3,2 milhões de húngaros a expressarem-se contra a relocalização de refugiados, Viktor Orban sai, contudo, reforçado, segundo alguns analistas
Bruxelas já reagiu ao resultado do referendo húngaro. O braço-de-ferro iniciado por Viktor Orban, contra a comissão europeia e as regras comunitárias sobre a partilha de refugiados, acabou por sagra-se num “resultado inválido” – devido à fraca participação – o que não parece desmotivar o primeiro-ministro húngaro.
#Hungary referendum sees low turnout, but high passions against #EUhttps://t.co/8mbctQlxaC
— Mr.Bernard (@CorvusSapiens) October 3, 2016
De Bruxelas vem, contudo, o aviso, pela boca do porta-voz, Margaritis Schinas: “Respeitamos a vontade democrática do povo húngaro: tanto a de quem votou como a de quem não votou. Acreditamos que cabe ao governo húngaro decidir como lidar com o resultado do referendo.”
Com 3,2 milhões de húngaros (num eleitorado de 8,3 milhões) a expressarem-se contra a relocalização de refugiados, Viktor Orban sai, contudo, reforçado, segundo alguns analistas, e vai continuar a surfar a onda da imigração.
Um “jogo perigoso”, afirmou no próprio domingo o presidente do Parlamento Europeu.
Martin Schulz: “Orbán betreibt mit Anti-EU-Referendum gefährliches Spiel” https://t.co/Bmdayz8N0Qpic.twitter.com/MX5mg0oog4
— WELT (@welt) October 2, 2016
Martin Schulz explicou: “A Hungria só vai acolher, segundo as quotas de refugiados, cerca de 2000. Organizar um referendo sobre isso é um jogo perigoso”.