Nobel da Química para três investigadores em "nano-máquinas"

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A pesquisa em torno das nano-máquinas, mil vezes mais pequenas do que um fio de cabelo, foi distinguida com o Nobel da Química deste ano.

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A pesquisa em torno das nano-máquinas, mil vezes mais pequenas do que um fio de cabelo, foi distinguida com o Nobel da Química deste ano.

A Academia Sueca das ciências atribuiu o prémio a três investigadores, o francês Jean-Pierre Sauvage (Universidade de Estrasburgo), o escocês J. Fraser Stoddart (Northwestern University, EUA) e o holandês Bernard L. Feringa (Universidade de Groningen).

Announcement of the 2016 #NobelPrize in Chemistry https://t.co/178yYTWqxQ

— The Nobel Prize (@NobelPrize) October 5, 2016

Segundo o comunicado da Academia Sueca, os três homens contribuiram para o desenvolvimento de “moléculas com movimentos controláveis, que podem realizar tarefas quando se adiciona energia”.

O trabalho dos três homens em “máquinas moleculares” permitiu desenvolver um elevador, um motor assim como músculos microscópicos.

2016 Chemistry Laureate Fraser Stoddart created a molecular shuttle that could move along an axle in a controlled manner. #NobelPrizepic.twitter.com/iyElKySsQ8

— The Nobel Prize (@NobelPrize) October 5, 2016

Stoddart’s research group has constructed molecular machines. A lift which can raise itself 0.7 nanometres above a surface: #NobelPrizepic.twitter.com/HwTEWiVsT3

— The Nobel Prize (@NobelPrize) October 5, 2016

Jean-Pierre Sauvage has threaded two molecular loops together, so that the structure can stretch and contract. #NobelPrizepic.twitter.com/JBHqnuiAcJ

— The Nobel Prize (@NobelPrize) October 5, 2016

Uma forma de distinguir os avanços na nanotecnologia, quando, segundo o comité, “o motor molecular se encontra atualmente na mesma fase de desenvolvimento que os motores elétricos na terceira década do século XIX”.

Os trabalhos dos três homens permitiram criar uma caixa de ferramentas a partir de moléculas controláveis, de forma a fabricar no futuro novos materiais, como sensores ou sistemas de armazenamento de energia.

Os três investigadores sucedem a Tomas Lindahl, Paul Modrich e Aziz Sancar que tinham vencido o prémio no ano passado pelas suas pesquisas nos mecanismos de reparação do ADN.

O prémio é o terceiro a ser anunciado esta semana, depois do Nobel da Medecina, na segunda-feira, e do Nobel da Física, na terça.

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