Tom Dumoulin dá-se mal com aposta em fato revolucionário

Tom Dumoulin era um dos candidatos às medalhas no contrarrelógio nos mundiais de ciclismo em Doha, ou não tivesse ganho a prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas ficou muito aquém das expectativas.
O holandês teve uma prestação desapontante, de nada lhe valendo a ajuda das novas tecnologias. Os apetrechos para tornar as bicicletas mais leves e rápidas estão longe de ser uma novidade, mas Dumoulin foi mais longe e apostou num fato revolucionário:
“No ciclismo, especialmente no contrarrelógio, tudo se decide numa questão de segundos. Se conseguirmos fazer a mínima diferença com um fato mais rápido, pode ser a diferença que decide a corrida.”
Para fazer um fato por medida, a equipa de Dumoulin começou por construir uma réplica do corpo do ciclista em posição de contrarrelógio graças à mais moderna tecnologia 3D. Depois foi uma questão de pegar no manequim, testar diferentes tipos de tecido num túnel de vento e escolher o melhor.
A tecnologia até pode ajudar mas quando as pernas não querem, nada feito. O holandês não conseguiu melhor que a décima primeira posição a mais de dois minutos de Tony Martin.