Países que caçam baleias rejeitam criação de santuário no Atlântico Sul

Países que caçam baleias rejeitam criação de santuário no Atlântico Sul
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Os países que caçam baleias rejeitaram novamente a criação de um santuário para proteger estes cetáceos no Atlântico Sul.

PUBLICIDADE

Os países que caçam baleias rejeitaram novamente a criação de um santuário para proteger estes cetáceos no Atlântico Sul. A proposta apresentada pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Gabão e África do Sul visava criar uma área protegida de 20 milhões de quilómetros quadrados.

A iniciativa necessitava obter uma maioria de 75% na sessão plenária da Comissão Baleeira Internacional, mas teve apenas 38 votos a favor e 24 contra.

Os principais opositores foram o Japão, a Noruega e a Islândia, que contaram com o apoio de nações africanas, asiáticas e de pequenas ilhas, países bastante afastados da zona onde seria criado o santuário. “Esta é uma área extremamente importante para uma série de espécies de baleias e a criação do santuário reunia o apoio da região, mas uma vez mais as nações pró-caça de baleias, sobretudo do hemisfério norte, bloquearam outra vez a proposta, como o têm feito nos últimos 15 anos”, sublinhou Matt Collis da organização International Fund for Animal Welfare.

The South Atlantic Whale Sanctuary harpooned again at #IWC66. #whaleslosepic.twitter.com/458gtkCSmA

— IFAW (@action4ifaw) October 25, 2016

A iniciativa de criar um santuário partiu de países que dependem do turismo de observação de baleias.

Segundo os apoiantes da proposta, 71% dos três milhões de baleias mortas em todo o mundo no século XX foram capturadas no hemisfério sul.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Comissão Baleeira Internacional discute propostas do Brasil e da Austrália

Processo de António Costa desce do Supremo para o DCIAP

Giorgio Armani acusada de ter fábricas ilegais na Lombardia e exploração laboral