As desculpas de François Fillon não bastaram para pôr fim ao escândalo que abala a campanha do candidato da direita às presidenciais francesas.
As desculpas de François Fillon não bastaram para pôr fim ao escândalo que abala a campanha do candidato da direita às presidenciais francesas.
O jornal Le Canard Enchaine desta quarta-feira revela que a esposa do candidato recebeu 45 mil euros de indemnização de despedimento.
Um valor que se soma aos mais de um milhão de euros que Penelope Fillon e os filhos receberam durante mais de uma década enquanto assistentes parlamentares, sem nunca terem pisado o hemiciclo.
Os novos dados sobre o escândalo de empregos fictícios voltam a levantar questões sobre a longevidade de Fillon como candidato da direita francesa.
A lista de possíveis alternativas foi reduzida esta sexta-feira, depois da justiça ter decidido o regresso do ex-presidente Nicolas Sarkozy à barra dos tribunais, num processo por financiamento ilegal da campanha para as presidenciais de 2012.
As revelações que abalam a direita continuam a beneficiar o candidato liberal Emmanuel Macron.
Nas últimas sondagens, o ex-banqueiro e ex-ministro das Finanças é dado como o vencedor do escrutínio com 63% dos votos, muito à frente de Marine Le Pen, com 36% das intenções de voto.
O candidato não escapa, no entanto, também aos escândalos, tendo sido obrigado a desmentir os rumores, propagados pelos media russos, de uma alegada relação homossexual encoberta.