Auguste Rodin: no centenário da morte, mais de 200 esculturas revivem em Paris

Passaram cem anos sobre a morte do pai da escultura moderna e esse é o pretexto para um tributo generoso a Auguste Rodin.
Desde quarta feira e até ao final de Julho, o Grand Palais, em Paris, apresenta Rodin. A Exposição do Centenário, numa colaboração entre esta instituição e o Museu Rodin que resulta em mais de 200 obras expostas do artista.
A exibição não se esgota em Rodin e reflecte também a influência do escultor sobre trabalhos de nomes como o de Brancusi, Picasso, Giacometti ou Matisse.
Rodin, l'art du mouvement en cinq sculptures. 3▪“Le Penseur” : une sculpture humaniste https://t.co/PWdWsqpwsfpic.twitter.com/ArA4u1kmq3
— France Culture (@franceculture) 23 mars 2017
Auguste Rodin evidenciou-se pela sensualidade e paixão humana impressas na linguagem corporal das suas esculturas, mas o reconhecimento artístico universal de que goza hoje tardou a chegar.
100 anos após a sua morte, a inspiração de que continua a ser fonte faz de Rodin um “escultor com os olhos postos no futuro”, diz a ministra francesa da cultura, Audrey Azoulay, acrescentando que “O Pensador”, a mais célebre das suas esculturas, se tornou “um verdadeiro embaixador de França”.