A greve paralisou o país, enquanto Mauricio Macri abria o Fórum Económico Mundial para a América Latina.
Enquanto em Buenos Aires o presidente argentino Mauricio Macri abria o Fórum Económico Mundial (FEM) para a América Latina, o país viveu uma greve geral contra as políticas de austeridade.
As greves foram acompanhadas por manifestações e, nalguns casos, confrontos com a polícia. Alejandro Bodart, líder do Movimento Socialista de Trabalhadores, diz o que pensa deste fórum: “Macri vai abrir o Fórum Económico Mundial, vêm economistas de todo o mundo e são todos neoliberais. Vêm também dirigentes de empresas, discutir como podem continuar a roubar as riquezas do nosso povo e excluir um setor da sociedade, de forma a continuar a enriquecer os mesmos de sempre”.
Na abertura do fórum, Macri brilhou pela ironia: “Que bom ver-vos a todos aqui… a trabalhar”.
A greve geral foi seguida em vários setores e praticamente paralisou o país. O tráfego aéreo e os transportes estiveram parados. Segundo os sindicatos, a adesão rondou os 90%. Apesar das promessas de recuperação económica, o PIB da Argentina caiu 2,3% no ano passado.