EUA apoia "100 por cento" o Japão perante provocações da Coreia do Norte

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De  Francisco Marques
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Vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, realiza em Tóquio a segunda escala da digressão de 10 dias pela Ásia.

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O vice-presidente dos Estados Unidos assegurou, esta terça-feira, ao primeiro-ministro do Japão o total apoio norte-americano numa altura em que os japoneses estão a ser repetidamente provocados pela Coreia do Norte.

Após ter iniciado um viagem de 10 dias pela Ásia na Coreia do Sul, nesta segunda escala, em Tóquio, Mike Pence começou por encontrar-se com Shinzo Abe a quem manifestou o respeito pelos “tempos difíceis que os japoneses estão a enfrentar devido ao agravamento das provocações através do Mar do Japão”.

“Como diria o presidente Trump, se aqui estivesse, deixe-me ser claro consigo, senhor primeiro-ministro, e com o povo do Japão: nós estamos convosco a 100 por cento”, garantiu Mike Pence.

Shinzo Abe, por seu turno, disse concordar com a recente posição do Presidente Donald Trump de que a paciência acabou com a Coreia do Norte. O chefe do Governo nipónico pediu maior pressão sobre Pyongyang e considerou essencial o papel da China no apelo à diplomacia de Kim Jong-un.

Do outro lado do Mar do Japão, citado pela agência de notícias local, a KCNA, Kim Son-gyong, o diretor do segundo gabinete dos assuntos europeus afeto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, manifestou ao correpondente do canal francês TF1 Michel Scott a disposição da Coreia do Norte em manter-se firma perante as movimentações norte-americanas e de recorrer a “todos os meios disponíveis” para proteger a paz e segurança no país.

Entretanto, em entrevista à televisão britânica BBC, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Han Song-ryol, garantiu que os testes com mísseis vão continuar com regularidade na Coreia do Norte e sugeriu que no desfile militar do passado sábado, por ocasião do 105.° aniversário de Kim Il Sung, o fundador da nação, poderão ter sido exibidos ICBM, a sigla inglesa para mísseis balísticos intercontinentais.

A Coreia do Norte precisa deste tipo de armamento para “proteger o governo e o sistema das ameaças e provocações dos Estados Unidos”. “De acordo com o nosso planeamento, vamos mais testes a um ritmo semanal, mensal ou anual”, adiantou o vice-minsitro norte-coreano.

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