Putin: Rússia pronta a cooperar com os EUA

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Segundo o presidente russo, o conflito na Síria não pode ser resolvido sem uma interação construtiva com os Estados Unidos

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A Rússia está disposta a cooperar com os Estados Unidos, disse esta quinta-feira o presidente russo.

Vladimir Putin respondeu a perguntas dos cidadãos durante o programa televisivo anualmente transmitido ao vivo para todo o país. Questionado sobre as manifestações organizadas pelo seu principal opositor, Alexei Navalny, que na segunda-feira foram marcadas por mais de 1,7 mil detenções, explicou que nem todas as formas de oposição podem ser toleradas:

“O que eles fazem, é explorar os problemas. Em vez de explorar os problemas, há que propor soluções. Aqueles que propõem soluções merecem a maior atenção e têm o direito de dialogar com o poder. É exatamente isso que faremos.”

Putin considerou existir uma histeria contra Moscovo nos Estados Unidos, acrescentando, em tom de ironia, que a Rússia está pronta a oferecer asilo político ao antigo diretor da CIA, James Comey. Segundo o presidente da Federação Russa, os dois países demonstraram antes que são capazes de cooperar e isso pode voltar a acontecer.

“Trabalhámos com os Estados Unidos em prol de soluções para o problema nuclear iraniano que foram encontradas. Ou seja, existem exemplos positivos de cooperação e a anterior administração americana reconheceu o nosso grande papel na solução desse problema. Somos capazes de encontrar um entendimento e trabalhar juntos. Claro que somos”.

O conflito na Síria não pode ser resolvido sem uma interação construtiva com os Estados Unidos, disse Vladimir Putin. “É evidente aos olhos de toda a gente que os problemas da Síria e do Médio Oriente não terão solução sem um trabalho construtivo conjunto”, defendeu o presidente russo.

A Rússia saiu da recessão e as sanções ocidentais estimularam o país a libertar-se da dependência das exportações de petróleo e de gás, disse ainda Vladimir Putin.

A nove meses das eleições presidenciais, a questão sobre uma eventual candidatura ao quarto mandato ficou sem resposta.

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