Vítimas do Boko Haram regressam à escola

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De  Ricardo Figueira
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Mais de 100 raparigas continuam desaparecidas.

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É um final feliz para uma grande parte das raparigas raptadas pelo grupo radical Boko Haram na Nigéria. 106 das cerca de 200 jovens que foram raptadas em abril de 2014 estão agora prontas a integrar as respetivas comunidades. Libertadas em maio deste ano, têm estado desde então a fazer tratamentos médicos e a ter acompanhamento psicológico, para que a transição se faça sem choque.

“As raparigas estão a ter apoio psicológico para as ajudar a apagar memórias desagradáveis e experiências traumáticas. Por agora, estão estáveis e a maior parte dos sintomas de stresse pós-traumático foi ultrapassada. Os episódios relacionados com flashbacks, insónias e pesadelos estão agora sob controlo“, garante a ministra nigeriana para os Direitos das Mulheres, Aisha Jummai Alhassan.

As 106 jovens vão, já a partir do mês que vem, começar as aulas na escola da Fundação da Universidade Americana da Nigéria. Mas de 100 raparigas estão desaparecidas, Segundo o Boko Haram, algumas foram mortas e outras passaram a integrar o grupo radical islâmico. Os grupos de defesa dos direitos humanos não aceitam estas explicações e continuam a trabalhar para que todo o grupo seja libertado.

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