Merkel a caminho do 4º mandato

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Desde que a campanha para as eleições gerais começou na Alemanha que as sondagens indicam que a chanceler Angela Merkel poderá triunfar com um 4º mandato.

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Desde que a campanha para as eleições gerais começou na Alemanha que as sondagens indicam que a chanceler Angela Merkel poderá triunfar com um 4º mandato. Os que votam pela primeira vez nem sequer conhecem um país sem Merkel, depois de 12 anos no poder.

A tímida filha de um pastor protestante do leste da Alemanha, conhecida como a “menina de Kohl”, fez um longo percurso. Da física à política, a ministra e a líder da União Democrata-Cristã (CDU). O primeiro Governo iniciou-se em 2005, numa “grande coligação” com os rivais sociais-democratas.

Pelo contrário, a coligação de centro-direita que formou em 2009 com o Partido Liberal – com mais afinidade – revelou-se problemática e em 2013 a CDU de Merkel voltou a fazer de novo uma aliança com os sociais-democratas.

Fluente em inglês e russo e com mais anos no poder do que grande parte dos líderes globais, Merkel é, talvez, a primeira líder “global” da Alemanha, considerada, quatro vezes, a mulher mais poderosa do mundo pela revista “Time.”

O maior desafio que teve pela frente como chanceler surgiu quando os migrantes e refugiados começaram a direcionar-se, em larga escala, para a robusta economia da Europa. Ao abrir, em 2015, as fronteiras da Alemanha a mais de 800 mil migrantes dizendo que o país iria lidar com a situação recebeu elogios a nível internacional mas também não escapou às críticas. Um cenário aproveitado, com sucesso, pelo partido de direita anti-imigração Alternativa para a Alemanha.

Em vários protestos, em particular na Saxónia e Alta-Saxónia, manifestantes munidos de cartazes de apoio ao partido Alternativa para a Alemanha e ao Partido Nacional Democrático, gritaram palavras de ordem contra Merkel.

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