EUA negam ter declarado guerra a Pyongyang

EUA negam ter declarado guerra a Pyongyang
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Porta-voz da Casa Branca disse também, em conferência de imprensa, que Pyongyang não pode disparar contra os aviões norte-americanos em águas internacionais.

PUBLICIDADE

As palavras do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Assembleia-Geral das Nações Unidas ecoaram pelo mundo mas não foram bem percebidas por Pyongyang, pelo menos de acordo com a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

Esta segunda-feira, em conferência de imprensa, clarificou que os Estados Unidos não declararam guerra à Coreia do Norte e sublinhou que Pyongyang não pode disparar contra os aviões norte-americanos em águas internacionais.

“Não declarámos guerra à Coreia do Norte, e francamente sugerir isso é absurdo. Nunca é apropriado que um país dispare contra as aeronaves de outro país quando estas se encontram em águas internacionais. O nosso objetivo continua a ser o mesmo. Continuamos a procurar a desnuclearização pacífica da península coreana”, disse Sarah Sanders em resposta às declarações do ministro norte-coreano dos Negócios Estrangeiros.

Após um discurso nas Nações Unidas, também esta segunda-feira, Ri Yong-ho referiu que Trump declarou guerra à Coreia do Norte e reiterou o direito de abater bombardeiros norte-americanos: “Desde que os Estados Unidos declararam guerra ao nosso país temos todo o direito de tomar todas as medidas defensivas, incluindo abater os bombardeiros estratégicos dos EUA a qualquer momento, mesmo quando ainda não estão dentro do nosso espaço aéreo.”

Uma guerra de palavras que o mundo espera, em suspenso, que não passe disso mesmo, perante o clima de tensão crescente entre as duas partes.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Pyongyang ameaça abater bombardeiros norte-americanos

Kim Jong-un mostra armas ao ministro da Defesa da Rússia

Militar dos EUA foge para a Coreia do Norte