Venezuelanos a votos com acusações de fraude da parte da oposição

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As sondagens são, no entanto, favoráveis ao Movimento da Unidade Democrática em vários estados.

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Os venezuelanos escolhem os governadores dos Estados, depois de uma campanha assinalada por denúncias da oposição sobre supostas fraudes da Comissão Eleitoral para favorecer o poder.

As eleições deveriam ter sido realizadas em dezembro de 2016, mas acabaram por ser fixadas para outubro.

No entanto, o processo não inclui a convocatória para renovação dos parlamentos regionais, eleitos em 2012 juntamente com os governadores.

Esta decisão poderá beneficiar o poder em torno do Presidente Nicolás Maduro, que controla 20 dos 23 Estados e 22 dos 23 parlamentos regionais.

Oposição denuncia irregularidades em todo o processo

A coligação da oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD), que concorre às urnas com vários dos seus líderes detidos, denunciou a alteração dos locais das assembleias de voto nos seus bastiões onde deveriam votar mais de meio milhão de eleitores.

Ainda assim, para o Padre Arturo Pedraza, mediador na crise venezuelana, estas eleições poderiam servir para aliviar a tensão, como explicou à Euronews:

“Estas eleições deveriam ter tido lugar no ano passado e não agora”, explicou o Padre Arturo Pedraza.

“Mas o facto de que aconteçam agora podem ajudar aaliviar da tensão para que consigamos encontrar soluções políticas e democráticas para esta crise que enfrentamos como sociedade”, continuou.

Sondagens favoráveis à oposição

As sondagens dizem que a oposição deverá garantir a maioria dos governadores dos estados, apesar de os aliados do Governo apostarem numa forte votação para demonstrar que ainda são competitivos.

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