Um tribunal da Corunha condenou, esta quarta-feira, o capitão do navio e a seguradora da embarcação, uma empresa britânica, no caso do afundamento do Prestige.
Foi em novembro de 2002 que o petroleiro liberiano Prestige, com pavilhão das Bahamas, se afundou no Atlântico, ao largo da Galiza, depois de, durante uma tempestade ter sofrido uma avaria.
Mais de 63 mil toneladas de combustível foram derramadas, provocando uma imensa maré negra que atingiu o litoral de Espanha e França.
Em novembro de 2013, um tribunal galego ilibava todos os acusados, não se chegando a qualquer conclusão sobre quem eram os responsáveis pela catástrofe ambiental.
Esta quarta-feira, um tribunal da Corunha reavaliou o caso e decidiu condenar o capitão do navio e a seguradora da embarcação, uma empresa britânica. O Estado espanhol deve receber mais de 1 milhão e quinhentos mil euros de compensação, o francês 61 milhões. Há também compensações para municípios e munícipes feridos mas os montantes não foram divulgados pelo tribunal.