O presidente norte-americano reconheceu oficialmente Jerusalém como capital de Israel e tomou medidas para deslocar a embaixada.
A decisão de Donald Trump de transferir a embaixada norte-americana em Israel de Telavive para Jerusalém lançou o alarme na ONU. O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se de emergência esta sexta-feira para analisar a decisão de Trump e as possíveis consequências para a situação no Médio Oriente, já frágil, e que pode vir a piorar.
A reunião foi pedida por um conjunto de membros do Conselho de Segurança - França, Grã-Bretanha, Itália, Suécia, Uruguai, Bolívia, Egito e Senegal.
O reconhecimento de Jerusalém como capital israelita era uma promessa antiga de Trump: "É altura de reconhecer oficialmente Jerusalém como capital de Israel. Acredito que esta decisão favorece os Estados Unidos e o processo de paz entre Israel e os palestinianos", disse o presidente americano ao assinar o decreto que deu início ao processo.
O ato, considerado perigoso para a estabilidade da região, foi condenado pela União Europeia e países como França, Alemanha, Reino Unido, Turquia e Jordânia.