A revolta contra os Estados Unidos e Israel já se faz sentir nas ruas e para esta sexta-feira são esperadas mais manifestações em solo palestiniano.
Revolta e confrontos nas ruas foram as respostas imediatas à decisão de Donald Trump de mudar a embaixada dos Estados Unidos em Israel de Telavive para Jerusalém.
A posição do presidente norte-americano, além do reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel, mereceu já as críticas de aliados e de praticamente todo o mundo árabe.
A mais dura chegou do Hamas, que apelou ao lançamento de uma nova intifada contra Israel e de um 'dia de raiva' nesta sexta-feira, um discurso que mereceu o apoio do Hezbollah.
"Nós apoiamos este chamada para uma nova intifada palestiniana. A nova intifada palestiniana e a escalada do trabalho de resistência - como os palestinianos se vêem dentro da Palestina - é a maior, mais importante e mais grave resposta à decisão americana", declarou Hassan Nasrallah.
O sentimento de indignação contra os Estados Unidos e Israel atravessou fronteiras e os protestos chegaram ao Egito, à Turquia e à Jordânia.
O dia foi já marcado por tensões na faixa de gaza, onde pelo menos 31 pessoas ficaram feridas com tiros do exército israelita.
A decisão de Donald Trump está a ser recebida internacionalmente como uma certidão de óbito do processo de paz israelo-árabe, mas a Casa Branca já reiterou o seu empenho numa solução.
Para esta sexta-feira esperam-se diversas manifestações.