Foi um protesto contra a revogação do DACA e assinalou o Dia Mundial dos Direitos Humanos.
Não queremos que nos ataquem a nós e aos nossos pais. Eles é que foram os dreamers originais, com o ato de amor que tiveram ao trazer-nos.
Ativista
Nos Estados Unidos, vários imigrantes mexicanos trocaram abraços e palavras com a família através das barras da divisória fronteiriça, a única forma de se encontrarem.
O encontro no Sunland Park, Estado do Novo México, foi uma forma de protestarem contra a revogação do DACA, evolução posta em marcha por Barack Obama de uma lei anterior conhecida por "Dream Act", que facilita a legalização dos jovens entrados ilegalmente no país, prometida por Donald Trump, e ao mesmo tempo celebrar o Dia Mundial dos Direitos Humanos.
"Não queremos que nos ataquem a nós e aos nossos pais. Eles é que foram os dreamers originais, com o ato de amor que tiveram ao trazer-nos, sem saber o que aconteceria ao deixarem a família para trás. Chegaram, juntaram muitas forças e agora é a nossa vez de lutar por eles", diz a ativista Paola Rodríguez.
A iniciativa partiu de duas associações, uma em cada um dos lados da fronteira. A luta contra a imigração clandestina vinda do México foi um dos cavalos de batalha da campanha de Trump, que prometeu erguer um muro ao longo de toda a fronteira.