O advogado do jihadista alegou que precisa de mais tempo para se preparar.
O julgamento de Salah Abdeslam, único sobrevivente do comando que executou os atentados de novembro de 2015 em Paris, foi adiado para o dia 5 de fevereiro. As audiências deveriam ter começado esta segunda-feira, com uma duração prevista de quatro dias, mas o início foi adiado a pedido do advogado Sven Mary, que diz precisa de mais tempo para se preparar. Tinha inicialmente pedido que o julgamento começasse em março, mas esse pedido foi recusado.
À saída da sala de audiências, o advogado confirmou a nova data e que, até lá, vai continuar a visitar o cliente na prisão de Fleury-Mérogis, nos arredores de Paris.
Neste caso, Abdeslam não é julgado pelos atentados de 13 de novembro de 2015, mas por ter disparado tiros contra a polícia durante uma rusga, em Bruxelas, a 15 de maio do ano passado. Antes deste incidente, Abdeslam tinha estado quatro meses desaparecido. Era o homem mais procurado de toda a Europa. Nesta operação, que começou com uma rusga de rotina, três polícias foram feridos e um dos dos cúmplices do jihadista foi morto. Abdeslam seria preso três dias depois. Este é um caso que exige uma colaboração muito estreita entre as polícias de França e da Bélgica.