Cerca de 47 milhões de eleitores italianos votam para escolher um novo líder num pais dividido, que pende para a direita e que testa um novo sistema eleitoral.
Filas para votar num novo governo, mas o resultado poderá ser um impasse político. A Itália vai a votos. Um terço dos eleitores estariam indecisos à partida - de acordo com as sondagens - e o complexo sistema eleitoral torna difícil a existência de uma maioria absoluta.
A abstenção pode também ser um problema, mas houve quem fizesse questão de marcar presença e despir-se de preconceitos para protestar contra Silvio Berlusconi em Milão.
"Estás acabado!", foi a mensagem da manifestante do grupo Femen, que acabou por ser detida pela polícia.
Berlusconi não é elegível mas é líder do partido conservador Forza Itália, que com os aliados de extrema-direita, pode tornar-se no principal bloco político no parlamento.
E o candidato que se perfila para assumir uma governação de direita é o atual presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, que votou nos arredores de Roma.
Em Nápoles votou o cabeça de lista do movimento 5 estrelas de Beppe Grilo, que se prepara para ser o partido mais votado. Luigi Di Maio pode muito bem vir a ser primeiro-ministro, mas a capacidade negocial da formação será posta à prova no espetro politico complexo de um pais que tende a virar à direita.
Quem já sabe o que é ser chefe de governo em Itália é Matteo Renzi. Votou na capital, Roma, que tal como Palermo, sofreu problemas com os boletins de voto, devido às inovações do novo sistema eleitoral.
As urnas encerram às 11 da noite. Os resultados apenas deverão ser conhecidos na segunda-feira.