47 milhões de eleitores começaram a votar esta manhã num novo governo. Espera-se que a direita ganhe terreno, mas o complexo sistema eleitoral e o elevado número de indecisos torna tudo incerto.
Os dados estão lançados. 47 milhões de eleitores são chamados às urnas em Itália para escolher um novo governo. E uma eleição em que se espera um reforço da direita e da extrema-direita... no entanto as sondagens indicam existir pelo menos um terço de indecisos. Espera-se por isso um resultado incerto, dado também o complexo sistema eleitoral.
"Estamos preocupados porque existem inúmeros movimentos populistas que eu não me revejo, por isso estou um pouco preocupado.
"Apenas pode existir uma mudança de facto se a esquerda ou a direita, ou o centro esquerda ou o centro direita tiverem de facto um voto maioritário."
"Não vimos grandes mudanças nos últimos anos. Espero que os eleitores votem em consciência e e tenho em mente o estado em que a Itália se encontra, para que de facto alguma coisa mude".
A campanha foi dominada pelo discurso anti-imigração, em alguns casos xenófobo e racista, num país envelhecido e em crise económica que recebeu nos últimos quatro anos 600.000 imigrantes africanos.