Caso Skripal: eurodeputados reagem a posição de Portugal

Caso Skripal: eurodeputados reagem a posição de Portugal
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A euronews recolheu, em Bruxelas, reações de eurodeputados portugueses à resposta de Lisboa ao caso do envenenamento do ex-expião russo Sergei Skripal

PUBLICIDADE

A euronews recolheu, em Bruxelas, as reações de vários eurodeputados portugueses à resposta diplomática do governo, em Lisboa, que, no caso do envenenamento do ex-expião russo Sergei Skripal, decidiu condenar o sucedido mas não expulsar, pelo menos para já, diplomatas russos de Portugal.

Ana Gomes, eurodeputada do PS (Partido Socialista): "Expulsar diplomatas não é nenhuma política, é uma confissão de impotência. Uma política é aplicar sanções direcionadas contra aqueles que são responsáveis, designadamente, por esse ataque com armas químicas em Salisbury e por outras políticas absolutamente nocivas, desreguladoras e agressivas para a segurança global, que são as políticas de Putin."

Marisa Matias, eurodeputada do BE (Bloco de Esquerda): "Eu penso que Portugal fez o suficiente, nesta fase. Nós não temos ainda informação suficiente sobre o que se passou e creio que a prudência é mesmo o melhor remédio nestas circunstâncias. [...] Já tivemos muitos casos, com mais provas ainda, que não motivaram, da parte dos países europeus e dos seus responsáveis dos Negócios Estrangeiros e dos seus governos, uma ação conjunta como esta que aconteceu. [...] Eu creio que Portugal não quebra, em nada, a sua solidariedade com os seus congéneres europeus por tomar uma decisão mais prudente."

Carlos Coelho, eurodeputado do PSD (Partido Social Democrata): "Eu desejaria que Portugal tivesse feito mais e que tivesse feito o mesmo que quase todos os países da União Europeia - vinte para já -, que era ter uma medida de retaliação, de expulsão dos diplomatas russos. [...] O que é verdade é que os oito Estados-membros da União que não foram solidários com todos os outros ou têm uma grande dependência financeira relativamente à Rússia, ou têm partidos nas maiorias de governação próximos da Rússia, ou têm alguma dependêndia geoestratégica acentuada. Portugal é seguramente um destes casos."

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Crise diplomática entre Rússia e Reino Unido agrava-se

"Ataques terroristas em Portugal não podem ser descartados"

'Caso Skripal': EUA admitem novas medidas contra a Rússia