Cerca de 10.000 etíopes -- a maioria membros do grupo étnico Oromo -- atravessaram a fronteira para o Quénia só nas últimas duas semanas, estima a Agência do Alto comissariado da ONU para os Refugiados, depois de vários civis terem sido mortos no que o exército etíope considerou ter-se tratado de uma operação de segurança falhada contra militantes. A região Oromia, um dos nove estados étnicos da Etiópia, tem sido abalada por violência desde 2015 e numa revolta dos membros mais jovens da comunidade contra o que alegam ser a injustiça de que são alvo em termos políticos e económicos. A coligação no governo elegeu o tenente-coronel Abiye Ahmed, de 42 anos e ascendência Oromo, como primeiro-ministro, na esperança de acalmar as tensões étnicas na Etiópia e agradar aos jovens revoltados. Mas a tarefa não se afigura fácil e muitos etíopes continuam a arriscar a fuga além-fronteiras. Dos cerca de 10.000 que entraram recentemente no Quénia, mais de 80 por cento são mulheres e crianças, e destas últimas cerca de 1500 terão menos de cinco anos. O grupo incluía ainda cerca de 600 grávidas.

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