Tensão comercial entre EUA e China pode ter "um efeito dominó"

Tensão comercial entre EUA e China pode ter "um efeito dominó"
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Para o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a solução "tem de passar pelo diálogo" entre as partes.

PUBLICIDADE

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio teme que a guerra comercial desencadeada com as novas tarifas alfandegárias dos Estados Unidos tenha um impacto negativo em todo o mundo.

Roberto Azevedo, em declarações feitas em Lisboa alertou para a possibilidade de um "efeito dominó".

No centro da tensão estão os Estados Unidos e a China mas os os restantes protagonistas começam já tentar evitar os danos colaterais.

O ministro dos negócios estrangeiros nipónico defende que "o Japão deve proteger o enquadramento do livre comércio, baseado na Organização Mundial do Comércio. O primeiro-ministro do país vai sublinar a importância do sistema de livre comércio quando se encontrar com Donald Trump, durante a visita aos Estados Unidos."

Recorde-se que , Washington, a 8 de março, decidiu impor taxas de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio. Jacob Parker, vice-presidente das operações na China, do Conselho de negócios entre os Estados Unidos e a China, lembra que "já ouviu alguns responsáveis de empresas dizer que qualquer deterioração das relações entre os Estados Unidos e a China pode abrir portas do mercado chinês aos concorrentes internacionais.

Na origem da tensão entre as duas maiores potências comerciais está o enorme défice comercial dos Estados Unidos com a China (375,2 mil milhões de dólares em 2017, de acordo com as autoridades chinesas).

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Homem imolou-se no exterior do tribunal onde Donald Trump está a ser julgado

Pentágono promete envio imediato de armas à Ucrânia, se financiamento for aprovado

Mike Pence confiante de que apoio à Ucrânia está prestes a ser desbloqueado no Congresso dos EUA