Moscovo com testemunhas que rejeitam ataque químico em Douma

A Rússia apresentou o que diz serem "testemunhas" sobre o que "realmente aconteceu" na cidade síria de Douma.
"Nada que tenha a ver com um ataque com agentes neurotóxicos," defende Moscovo, que fala numa encenação levada a cabo para prejudicar o Governo de Bashar al-Assad.
Foi na sede da Organização para a Proibicao de Armas Químicas (OPCW, sigla em inglês), que o embaixador russo, Alexandr Shulgin, falou em "exageros":
"Parece-nos que o sentido comum pede que esperamos até que os peritos da OPAQ resolvam o problema e examinem tudo o que tiverem de examinar com os próprios olhos," disse o embaixador, na sede da OPCW/OPAQ, em Haia, Países Baixos.
"No entanto, Estados Unidos, Reino Unido e França não quiseram esperar. E disseram, mesmo antes dos peritos terem começado com o trabalho, que o presidente al-Assad era o culpado."
No encontro,a sede da OPCW/OPAQ, as alegadas testemunhas disseram que não houve qualquer ataque químico.
Os médicos presente no terreno, em Douma, no entanto, disseram que as vítimas apresentavam os sintomas caracteristicos da exposicao a certos agentes neurotoxicos, como gás de cloro.