Durante a vigésima primeira edição do torneio, a Euronews traz-lhe uma série de programas especial com a cobertura de tudo o que precisa de saber sobre o campeonato.
Passados quatro anos desde que a Alemanha conquistou o título em 2014, o cobiçado galardão da FIFA está à procura de um novo dono. Em jogo estarão ao todo 32 equipas embora algumas se apresentem com maior chances de que outras. Entre as seleções favoritas contam-se a Alemanha, o Brasil, a Espanha, e a França.
Com quatro troféus no palmarés, a Alemanha poderia tornar-se na seleção que pela primeira vez reconquista o troféu, ao exemplo das duas vitórias consecutivas do Brasil em 1958 e 1962. A equipa de Joaquim Low provou que está em grande forma e o treinador decidiu não arriscar mudanças no elenco, demonstrando a sua inteira confiança na chamada "geração de ouro". Já Mario Gotze e Leroy Sane foram deixados de fora da equipa final, composta por jogadores com idades entre os 27 e os 51anos.
À espera de restaurar a sua imagem depois do inesquecível 7-1 contra a Alemanha há quatro anos, a seleção Canarinho chega à Rússia com muita esperança na mala. O seu trunfo na manga é o ataque. O Brasil conta com um Neymar recuperado da sua lesão de há 3 meses atràs, com os avançados Roberto Firmino e Gabriel Jesus, e também com Coutinho, que poderão fazer a diferença na linha de ataque. Na defensiva, dada a ausência de Dani Alves devido a lesão há pouco menos de um mês, Marcelo será o líder.
Muitas coisas mudaram desde que a Espanha venceu o campeonato do mundo em 2010. Da selecão de então, cerca de seis a oito jogadores estarão na Rússia, mas o técnico Julen Lopetegui espera que o influxo de jovens talentos como Thiago, Isco, Marco Asensio ou David de Gea possa levar a Espanha até a final. Para além disso, os espanhóis continuam a contar com grandes nomes, como por exemplo Iniesta, Ramos ou Pique.
A seleção da França, conhecida por "Les Bleus", voltou ao grupo dos favoritos graças ao seu treinador Didier Deschamps, que tem a seu cargo uma nova geração de jogadores com talento suficiente para chegar longe na Rússia, incluíndo Antoine Griezmann, que venceu a Bota de Ouro em 2016. Por seu lado, jogadores como Kylian Mbappe, Nabil Fekir e Ousmane Dembele, que não faziam parte da seleção em 2016, figuram agora entre as mais brilhantes estrelas do futebol mundial.
A Euronews convidou várias lendas do futebol a partilharem as suas previsões sobre o Campeonato.
Ronaldo Nazario, ex-futebolista brasileiro
"Eu acho que este Campeonato do Mundo está bastante equilibrado, não vejo nenhuma seleção como particularmente favorita. Estou muito otimista com a seleção do Brasil, que tem jogando bem, especialmente no último ano. Quanto a Portugal, eu acho que o Cristiano Ronaldo está motivado mas não acho que a seleção vá muito longe porque vão enfrentar selecões mais experientes."
Luiz Felipe Scolari, ex-futebolista e treinador
"Para mim os favoritos são, não necessáriamente nesta ordem, o Brasil, Argentina, França, Alemanha, Espanha e Portugal. E depois, há algumas seleções que podem revelar-se a surpresa, como a Inglaterra ou a Bélgica."
Marcel Desailly, ex-campeão do mundo
"O mais importante é conseguir uma boa equipa, que se mantenha unida e com energia. E também é importante ter alguns jogadores que estejam na sua melhor forma e nivél técnico. Pessoalmente, para celebrar o 20º aniversário da nossa vitória em 1998, tenho esperança numa final França-Brasil."
Hernan Crespo, ex-futebolista argentino
"Os favoritos são sempre os mesmos. Mas pelo que vejo, acho que este Campeonato do Mundo será muito mais aberto do que pensamos, há espaço para a surpresa. Eu acho que vai ser um ótimo campeonato."