O Tribunal Europeu de Justiça (TEJ) considera que a líder do Rassemblement National não provou o trabalho efetivo da assistente parlamentar da qual recebia os salários e determina que o dinheiro seja devolvido ao Parlamento Europeu.
Marine Le Pen, candidata da extrema-direita às últimas presidenciais francesas e presidente do Rassemblement National, antigo Front National, tem mesmo que devolver cerca de 300 mil euros a Bruxelas.
Está em causa o emprego fictício de uma assistente parlamentar no tempo em que Marine Le Pen era eurodeputada.
O Tribunal Europeu de Justiça (TEJ) considera que Marine Le Pen não conseguiu provar qualquer atividade da referida assistente, tendo recebido os salários da mesma.
A líder do Rassemblement National já tinha pago 60 mil euros por retenção de salários no Parlamento Europeu (PE). Agora vai ter que pagar os 240 mil restantes.
Numa mensagem de Twitter, Marine escreve que entregou todas as provas ao tribunal e que este as recusou, com o pretexto de que as devia ter entregue ao Parlamento Europeu e acrescenta que vai apresentar recurso.
O processo corre na justiça europeia desde 2016, altura em que o Parlamento Europeu solicitou o reembolso das somas pagas a Catherine Griset, enquanto assistente parlamentar, que trabalhava, afinal, como secretária de Le Pen, no Front National.