O presidente da Comissão Europeia, Jean-Clude Juncker, convou uma "reunião informal de trabalho" para 16 líderes da União Europeia começarem a chegar a algum consenso quanto às políticas migratórias da UE.
A pose para a fotografia retrata a mensagem da cimeira a 16: de Bruxelas não saem para jádecisões finais, mas começa a haver boa-vontade para resolver em união a crise migratória na Europa.
À saída da reuniâo informal, a chanceler alemã salientou a importãncia de encontrar soluções conjuntas. "Sempre que possível, queremos tentar encontrar soluções europeias. E quando não é possível, queremos juntar todos aqueles que têm vontade de estabelecer linhas comuns de ação", disse Angela Merkel aos jornalistas.
Para Merkel, uma solução conjunta poderá também significar o fim de problemas internos, depois de os parceiros de coligação da CSU terem exigido um acordo comunitário mais abrangente para resolver a crise de migrantes e refugiados.
No Twitter, o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte assinalou o fim da reunião informal, dizendo que regressa a Roma satisfeito e que foi dado o rumo certo ao debate em curso.
Itália fez subir as tensões entre os congéneres europeus, depois de ter rejeitado o aportamento de duas embarcações com migrantes e fez relançar o debate dos direitos humanos e das responsabilidades dos Estados-Membros de acolher pessoas de fora da comunidade europeia.
Com os países do sul europeu a não conseguirem dar resposta à crise migratória e a crescente implementação de medidas anti-imigração na Europa, os Estados-membros tentam agora encontrar uma política comum.
O próximo encontro, já a 28, será quinta-feira, na Cimeira oficial da União Europeia"