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Guarda costeira da Líbia acusada de abandonar migrantes no Mediterrâneo

Guarda costeira da Líbia acusada de abandonar migrantes no Mediterrâneo
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Organizações não governamentais condenam a decisão da Organização Marítima Internacional de atribuír responsabilidade na dita zona de mar às autoridades líbias.

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A organização não governamental espanhola de resgate Proactiva Open Arms (POA) encontrou duas mulheres e uma criança na terça-feira, no meio dos destroços de um barco ao largo da costa da Líbia.

O grupo de ajuda humanitária acusou a guarda costeira da Líbia de abandonar os três migrantes no naufrágio. De acordo com o grupo, os migrantes recusaram-se a subir a bordo da embarcação da guarda costeira e regressar à Líbia e foram deixados abandonados no mar. Apenas um sobreviveu.

A guarda costeira da Líbia contestou a acusação afirmando que resgatou 165 migrantes do local do naufrágio. 

Os relatos da situação na zona do mediterrâneo ao largo da costa da Líbia são contraditórios. Várias organizações não governamentais condenam a decisão da Organização Marítima Internacional de atribuír responsabilidade na dita zona de mar às autoridades líbias. 

A patrulha desta zona de águas internacionais estava antes sob a responsabilidade das autoridades italianas e nos passados dois anos organizações não governamentais têm efetuado resgates na zona mas depois desta decisão a zona está há duas semanas a cargo da guarda costeira líbia.

As organizações não governamentais defendem que as autoridades líbias não têm capacidade, não estão preparadas e não possuem o equipamento necessário para oferecer assistência aos migrantes resgatados do mar. 

Afirmam também que a Líbia não constitui, segundo normas internacionais, um porto seguro para o desembarque de migrantes.

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