A tragédia desencadeou o confronto entre os dois principais partidos políticos.
Ontem, uma semana depois do incêndio de dimensões mais pequenas num pinhal nos arredores de Kineta, uma vila costeira a 50kms de Atenas, o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras visitou as áreas afectadas e expressou, como escreveu no seu Twitter, a sua "tristeza indescritível."
Existem no momento fortes críticas contra o governo sobre a forma como lidou com o mega-incêndio. A tragédia desencadeou o confronto entre os dois principais partidos políticos, o Syriza e o partido Nova Democracia. O presidente da Nova Democracia e líder da oposição, Kyriakos Mitsotakis, irá falar hoje numa conferência de imprensa ao fim do dia, onde se espera que fará fortes críticas a Alexis Tsipras.
Num comunicado emitido ontem, o partido Nova Democracia críticou a visita do primeiro-ministro, dizendo que é semelhante á de "ladrão num ambiente perfeitamente protegido," em referência à ausência de Alexis Tsipras no decurso da passada semana e ao alegado carácter mediático da visita.
Há meses que a Nova Democracia exige eleições antecipadas e espera-se que o faça mais uma vez hoje na dita conferência de imprensa.
De acordo com o porta-voz do governo, o primeiro-ministro pediu aos membros do seu executivo que tomem de imediato todas as medidas de assistência à população afectada de forma simples, expedita e sem burocracia.
Tal como reportámos ontem, a população afectada pode candidatar-se a receber assistência financeira do estado grego no valor de cinco mil euros para famílias, seis mil euros para famílias com mais de três crianças e oito mil euros para empresas.