Rússia bombardeia província síria de Idlib

A Rússia voltou a bombardear a província síria de Idlib. Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, os ataques aéreos mataram pelo menos nove civis, , incluindo cinco crianças da mesma família, e feriram pelo menos 10 pessoas. Em Idlib, último grande bastião rebelde do país, estará iminente uma ofensiva do regime de Bashar al-Assad.
No Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o seu homólogo sírio "não deve atacar imprudentemente a província de Idlib", realçando que isso seria um "grave erro humanitário" de russos e iranianos.
Os bombardeamentos russos acontecem dois dias antes da reunião tripartida entre Rússia, Turquia e Irão sobre a Síria.
Também esta terça-feira, o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, declarou que as Forças Armadas sírias "estão dispostas a resolver" o problema do "terrorismo" na província.
"Há um grande número de terroristas que se estão a esconder em Idlib e claro que isto origina uma desestabilização da situação. Frustra as tentativas de se chegar a uma conclusão política e diplomática da situação. E, mais importante, apresenta uma ameaça, como o presidente russo referiu, para as nossas bases temporárias ", afirmou Peskov.
Há várias semanas que o regime sírio tem concentrado reforços junto à província de Idleb, onde vivem cerca de 2,9 milhões de pessoas.