Milhares de pessoas pariticiparam numa manifestação contra o racismo e a xenofobia em Hamburgo, depois dos violentos protestos contra os imigrantes em Chemnitz, no estado da Saxónia.
Hamburgo mostrou o outro lado da Alemanha depois dos violentos protestos contra os migrantes e refugiados em Chemnitz, na Saxónia, na semana passada. Milhares de pessoas concentraram-se no centro da cidade e gritaram palavras de ordem contra a xenofobia, o racismo e os ideais do nacional-socialismo.
A Euronews esteve na manifestação e falou com alguns dos participantes, como Martin Buchwald, para quem "o fascismo está demasiado presente."
"A sociedade civil deve atuar depressa para provar que somos uma democracia forte."
Jule, de 30 anos, disse que era importante "ir para a rua."
"Temos de fazer passar a mensagem de que estamos contra o fascimo, que somos multiculturais e que é assim que Hamburgo pensa."
A polícia esteve presente em força no centro da cidade de com dezenas de agentes. Foi convocada uma manifestação anti-imigração, que contou com a presença de, menos de 200 pessoas, longe do números de Chemnitz.
Na contra-manifestação, Christoph Grimm, membro do partido de extrema-direita AFD (Alternativa para a Alemanha), explicou à Euronews porque estavam contra a política de migratória de da Chanceler Angela Merkel:
"Foi um grande erro e Merkel deveria ter vergonha. As nossas fronteiras estão abertas como as portas de uma quinta. Já nem queremos saber quem entra nem de onde vem. Não pedimos identificação."
As manifestações nacionalistas na Alemanha podem ser apoiadas por uma minoria, mas a migração é um problema central. E isso, Angela Merkel não pode ignorar.