Hong Kong deita mãos à obra

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De  Ricardo Figueira
Hong Kong deita mãos à obra

No sul da China, fazem-se contas aos efeitos da passagem do tufão Mangkhut, a tempestade mais forte do ano. Depois de Hong Kong e Macau, o tufão entrou na província de Cantão com ventos de 200 quilómetros por hora. Se na China háum reduzido número de vítimas e feridos a lamentar, já a passagem pelas Filipinas foi devastadora. O balanço pode mesmo ultrapassar os 100 mortos, causados por um deslizamento de terras na cidade mineira de Itogon. Foram encontrados pelo menos 36 corpos, incluindo 12 dentro de uma igreja onde as pessoas se tinham abrigado.

A vida em Hong Kong volta à normalidade: O setor financeiro, o mais importante na economia do território, volta a funcionar, mas os estragos são visíveis um pouco por todo o lado. Para um jovem honconguês, não há dúvida que a ação do homem está a favorecer estas intempéries: "Isto afeta-nos. É uma chamada de atenção para que façamos algo a respeito das mudanças climáticas e possamos proteger melhor as nossas casas".

As forças de segurança e os particulares deitam mãos à obra para reconstruir o que é preciso e limpar os estragos deixados pela tempestade. A prevenção e as lições aprendidas com tempestades anteriores tiveram um papel muito importante nesta região e evitaram uma tragédia, já que as pessoas seguiram à risca as recomendações das autoridades. O tufão Mangkhut foi uma das piores tempestades desta zona da Ásia desde que os registos começaram.