Este ano, o festival que promove o diálogo entre as várias culturas de Lisboa "ocupou" o Bairro de São Vicente, o padroeiro da cidade, também ele um estrangeiro.
O almoço com sabores do mundo é uma das imagens do Todos, o Festival que celebra o diálogo entre as várias culturas em Lisboa.
Este ano, o Todos ocupou o Bairro de São Vicente, o padroeiro da cidade, também ele um estrangeiro.
Chiara Agostinetto vive em Lisboa e aplaude a mudança de “morada” do Festival.
“Lisboa é uma cidade maravilhosa e sobretudo inclusiva E este é um exemplo incrível. Estamos num dos meus bairros preferidos da cidade. Vê-lo assim, com todas as culturas do mundo é fantástico. Fica ainda mais bonito”.
Os imigrantes e refugiados já fazem parte da vida de Lisboa. O Festival convida-os a fazer parte da comunidade. Miguel Abreu, Diretor do Todos sublinha a ideia de um festival inclusivo e que aposta no coração da cidade em vez das periferias.
“É uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e da Academia de Produtores Culturais para o qual eu, a Madalena Vitorino e o Giacomo Scalisi trabálhamos conteúdos artísticos que procuram abrir a cidade a todos os que quiserem vir para cá”.
As artes são o ponto de partida para o diálogo intercultural. As ruas do bairro, os palácios, conventos e armazéns transformam-se em palcos de teatro, dança, novo circo, performances e música.
Dimitar Gougov toca gadulka e é um dos músicos dos Violons Barbares.
"Há sempre uma expetativa de saber como o público vai reagir a uma música que não é familiar. Música búlgara, com música da Mongólia, com influências mais ou menos orientais, mais ou menos modernas e de RocnRol".
Este ano, o Todos celebrou 10 anos de histórias e imagens que ficam registadas num livro com fotografias do Festival.