Com mais de três dezenas de mortos e milhares de casas queimadas, os incêndios que lavram na Califórnia estão já entre os piores de que há registo no Estado norte-americano
Os enormes incêndios que lavram ainda maioritariamente sem controlo no Estado norte-americano da Califórnia já fizeram mais de três dezenas de vítimas mortais e mais de 200 pessoas continuam em paradeiro desconhecido, de acordo com o último balanço das autoridades.
A norte, o chamado "Camp Fire", junto às montanhas da Sierra Nevada, reclamou até ao momento 29 vidas, sendo já equivalente ao mais mortífero incêndio jamais registado no Estado, em 1933. O fogo destruiu mais de 110.000 hectares e mais de 6000 residências.
No Sul da Califórnia, o chamado "Woolsey Fire" contabiliza duas vítimas mortais e obrigou a evacuar várias áreas à volta de Los Angeles, nomeadamente a totalidade da estância balnear de Malibu, onde vive um grande número de celebridades. No total, as chamas já obrigaram a deslocar 300.000 pessoas em todo o Estado.
Depois de ter apontado, no Twitter, o que classificou de "absoluta má gestão" dos incêndios por parte das autoridades californianas, ameaçando cortar fundos federais, o presidente norte-americano Donald Trump atraiu as críticas do chefe do sindicato dos bombeiros do Estado, que denunciou um tweet "mal informado, inoportuno e humilhante".