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Tribunal ordena regresso de famílias de jihadistas do Daesh

Tribunal ordena regresso de famílias de jihadistas do Daesh
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De Ana Serapicos
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Duas mulheres vão regressar à Bélgica, juntamente com os respetivos filhos menores, depois de vários pedidos judiciais

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Um juiz da Bélgica ordenou às autoridades o regresso de seis crianças de duas mães belgas, companheiras de ex-combatentes do Estado Islâmico.

As duas mulheres e os menores - o mais velho com seis anos - estão num acampamento de refugiados no Curdistão, depois dos companheiros e militantes do Daesh terem sido mortos.

O tribunal belga admite que separar as mães dos filhos "seria uma violação dos direitos humanos", e, por tal, ordenou o regresso de todos.

Numa primeira fase do processo, as duas mulheres fizeram o pedido de regresso à Bélgica, o qual acabou por vir negado.

Reuters
Menor num campo de refugiados Reuters

Numa segunda fase da ação judicial, as crianças foram avaliadas por um pedopsiquiatra, o qual deu uma das luzes verdes ao processo. O médico belga terá analisado as crianças para perceber se mais tarde teriam comportamentos de risco, tendo em conta o que experienciaram nos anos em que acompanharam os pais jihadistas do Estado Islâmico.

Também em Portugal

Estes pedidos de regresso aos países de origem são comuns. Em Portugal, duas mulheres fizeram um pedido de regresso a terras portuguesas ao primeiro-ministro António Costa, há poucas semanas. 

Vânia Lopes Cherif, de 24 anos, vivia em França. Partiu para a Síria com o marido, um jihadista do Estado Islâmico, detido desde 2015. Catarina Almeida, de 47 anos, foi para a Síria em 2014 para tentar resgatar o filho que tinha ingressado no Daesh. Ambas querem voltar a Portugal e sair do campo de refugiados onde agora vivem, um campo de refugiados das Nações Unidas, na Síria.

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