Tshisekedi (UDPS) foi proclamado presidente da República Democrática do Congo pelo Tribunal Constitucional. O opositor Martin Fayulu (Lumaka) reivindica a vitória com 61% dos votos e denunciou o que identificou como um "golpe eleitoral".
Félix Tshisekedi (UDPS) foi finalmente proclamado como quinto presidente da República Democrática do Congo (RDC), pelo Tribunal Constitucional. Tribunal que se manteve surdo aos apelos da União Africana (UA), que lhe pedia para "suspender" a oficialização dos resultados.
O opositor de Tshisekedi, Martin Fayulu (Lumaka) reivindicou a vitória com 61% dos votos e denunciou o que identificou como um "golpe eleitoral" do presidente cessante, Joseph Kabila, com a "cumplicidade" de Tshisekedi.
"Considero-me como o único Presidente legítimo da República Democrática do Congo. Apelo ao povo congolês a não reconhecer alguém que assuma esse papel de forma ilegítima, nem a obedecer a ordens vindas dele," afirmou Martin Fayulu em conferência de impensa.
Tshisekedi sucede, como chefe de Estado, a Joseph Kabila que esteve no poder desde o assassinato do seu pai Laurent Kabila, em Janeiro de 2001.
Esta é oficialmente a primeira transferência pacífica de poder desde independência da RDC em 1960.