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Tragédia sem precedentes em Minas Gerais

Tragédia sem precedentes em Minas Gerais
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De Nara Madeira
Publicado a Últimas notícias
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Um mar de lama, provocado pela derrocada de uma barragem, na mina do Córrego do Feijão, explorada pela empresa de mineração Vale, provocou um número de perdas humanas, de facto, incalculável.

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Uma tragédia sem precedentes no estado brasileiro de Minas Gerais. Um mar de lama, provocado pela derrocada de uma barragem, na mina do Córrego do Feijão, explorada pela empresa de mineração Vale, em Brumadinho, Belo Horizonte, provocou um número de perdas humanas, de facto, incalculável. 

No segundo dia de buscas estão confirmados mais de três dezenas de mortos. Mas o número de desaparecidos pode chegar aos trezentos, os números oficiais falam apenas dos funcionários da empresa, 252 aos quais se perdeu o rasto, mas falta contabilizar os outros moradores.

"Tenho um genro que trabalha na mina e a minha sorte era para ele estar dentro do restaurante do refeitório, ele esta de ferias. Deus foi muito misericordioso com a minha vida, que ele poupou a minha família, a minha família foi restaurada, mas os meus amigos não...", Desabafa Rosilene Aganetti, de 57 anos.

A barragem estava inativa, e de acordo com o presidente da empresa, há três anos. Os moradores queixavam-se da falta de manutenção.

"E bem complicado da Vale, a parte da Vale, a barragem desde 2015 parada sem manutenção, sem nada, acho que e bem difícil. E falaram que avisaram, que ia romper, ia romper, e não fizeram nada. Esperar acontecer para depois fazer e agora depois que perderam familiares, casa acho que não adianta mais...", Diz William Silva, de 21 anos.

Há cerca de duas dezenas de pessoas hospitalizadas, dados oficiais, cerca de uma centena ficou desalojada. Foram resgatadas, entretanto, quase quatro centenas de pessoas, mais de metade eram empregados da empresa de mineira. 

As Polícias Federal e Civil abriram inquéritos ao sucedido enquanto o presidente Jair Bolsonaro sobrevoou a área, no sábado, acompanhado pelo governador de Minas Gerais e pela Procuradora-geral da República.

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