Julgamento do ano tem início esta terça-feira

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De  Bruno Sousa
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Acusação pede penas de prisão entre os 7 e os 25 anos para os responsáveis pela tentativa de secessão da Catalunha

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É o julgamento do ano em Espanha, tem início esta terça-feira e promete fazer manchetes nos próximos tempos, com mais de 600 jornalistas acreditados em representação de 150 meios de comunicação social.

Em causa está o papel desempenhado pelos líderes separatistas na tentativa de secessão da Catalunha, em outubro de 2017. Carles Puigdemont, exilado na Bélgica, é o grande ausente pelo que todo o protagonismo recai sobre Oriol Junqueras.

A justiça espanhola pede penas de prisão entre os sete e os 25 anos para os 12 réus, acusados de rebelião e desobediência, sendo que metade deles terá também de responder pelo desvio de fundos públicos. A chave do julgamento está nas acusações de rebelião, que de acordo com o Código Penal espanhol se caracteriza pela sublevação "violenta e pública" para "declarar a independência de parte do território nacional".

No entanto para os acusados, não foram usadas armas nem foi feito qualquer apelo à luta armada, pelo que rejeitam qualquer responsabilidade nas cenas de violência verificadas nas manifestações pela independência. Já o Ministério Público considera "os separatistas contemplavam a utilização de todos os meios necessários para alcançar seu objetivo".

Para os partidos e movimentos separatistas, os 12 acusados não passam de presos políticos. A próxima palavra pertence à justiça espanhola, que deverá emitir um veredicto no prazo de três meses.

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